Documento oferece aos empreendedores o cronograma dos principais eventos que ocorrerão no próximo ano
A Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) lançou, nesta quinta-feira (27), o Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2019. O documento traz, para empreendedores brasileiros e estrangeiros, informações sobre os principais eventos empresariais que serão realizados no Brasil no próximo ano.
No Calendário, as feiras e exposições são organizadas pelo mês de sua realização. Há informações a respeito dos produtos e serviços apresentados pelos expositores e o contato da promotora responsável pela organização do evento.
Além disso, o leitor poderá localizar as principais feiras por estado ou por setor econômico abrangido pelo evento, tais como “agronegócio”, “alimentos e bebidas”, “turismo” e “engenharia e arquitetura”.
Saiba mais em: www.investexportbrasil.gov.br/mdic-lanca-calendario-brasileiro-de-exposicoes-e-feiras-2019
Os resultados brasileiros têm origem na facilitação do comércio, na ampliação das negociações comerciais e na convergência regulatória internacional
2018 entra para a história como o ano em que a onda protecionista quebrou sobre o sistema multilateral de comércio. Se, por um lado, ainda é cedo para medir a extensão exata dos efeitos propagados pelo tsunami da guerra comercial entre Estados Unidos e China, por outro já é evidente que se tornou mais difícil para as empresas se inserirem num mundo no qual os principais mercados têm se fechado.
Mesmo diante deste cenário adverso, o Brasil surpreendeu e foi capaz de conquistar avanços importantes no comércio internacional ao longo dos últimos dois anos. As exportações brasileiras ultrapassaram, em 2018, o patamar de US$ 230 bilhões, maior valor dos últimos cinco anos, enquanto as importações superaram o montante de US$ 170 bilhões.
Os números da corrente total de comércio refletem não apenas uma guinada importante da direção da política comercial brasileira a partir de 2016 – quando a política internacional do Brasil se torna mais globalista, ao invés de privilegiar alguns países – , mas também o trabalho de excelência conduzido pela equipe técnica da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (SECEX/MDIC), liderada no período pelo Secretário Abrão Miguel Árabe Neto.
Saiba mais em: exame.abril.com.br/blog/gabriel-petrus/o-brasil-teve-um-ano-glorioso-no-comercio-internacional/
Chile volta a comprar nossa carne bovina e amplia mercado de exportação
A decisão chilena foi publicada oficialmente no dia 19 de dezembro
O Estado de Mato Grosso do Sul ganha mais um País para ampliar seu leque de vendas de carne bovina produzida aqui. O Chile confirmou através de uma resolução que vai comprar a carne bovina produzida em qualquer região sul-mato-grossense, sem nenhum tipo de restrição.
Além do Mato Grosso do Sul, o estado do Tocantins também foi reconhecido pelo governo chileno.
O secretário da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, comenta que o Chile representa 17% das vendas externas de carne bovina e que o reconhecimento deve beneficiar as exportações. O Chile está entre os 10 principais destinos das exportações de Mato Grosso do Sul, ocupando o 6º lugar no acumulado de janeiro a novembro deste ano.
Saiba mais em: www.midiamax.com.br/cotidiano/economia/2018/chile-reconhece-ms-como-area-livre-de-aftosa-e-amplia-mercado-de-exportacao-de-carne/
Crescimento das exportações foi de 55% em 2017 e chegou a 42% neste ano, segundo instituto.
Faltam poucos dias para entrarmos em 2019 e quando o assunto é “réveillon”, impossível deixar de falar de um produto que está em quase todas as comemorações: o vinho espumante. O produto é o mais produzido pelo setor vitivinícola brasileiro e vem conquistando cada vez mais reconhecimento do mercado internacional.
A progressão das exportações do vinho brasileiro deve continuar constante em 2019. Nos últimos anos, o Brasil vem aumentando o volume exportado. Passou de 50,9 milhões de litros em 2006 à 125,9 milhões de litros em 2017.
O produto que vem alavancando as exportações do setor vitininícola brasileiro é o espumante. Segundo Diego Bertolini, gerente de promoção do IBRAVIN (Instituto Brasileiro do Vinho), o crescimento das exportações foi de 55% em 2017 e chegou a 42% neste ano.
“Nosso objetivo de médio prazo é ser reconhecido por ser o produtor de referência de espumantes na América do Sul. Até o Steven Spurrier, que é um crítico internacional que ficou conhecido na década de 1980 por mostrar que os Estados Unidos também sabem produzir bons vinhos, reconheceu a qualidade do produto brasileiro. Ele fez em São Paulo um teste às cegas com espumantes do hemisfério Sul. O produto escolhido como sendo o melhor foi um espumante brasileiro. Isso faz com que nós ganhemos notoriedade e nos consolidemos como referência em espumante, mas sem esquecer de produtos, como vinhos tintos e brancos, de altíssima qualidade. Esse é um processo orgânico de construção de marca e de maturidade do setor no Brasil”, afirmou Bertolini.
Espumante produzido com a uva Goethe, de SC. — Foto: Reprodução/NSC TV
Saiba mais em: g1.globo.com/economia/noticia/2018/12/26/em-2019-brasil-quer-se-consolidar-como-referencia-no-mercado-de-espumantes.ghtml
Brasil e Paraguai já assinaram acordo para construção de ponte entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta, o que supera um dos principais entraves para viabilização do corredor.
Os presidentes do Brasil, Michel Temer (MDB) e do Paraguai, Mario Abdo Benítez, assinaram na sexta-feira (21), autorização para a construção de duas pontes entre os países. Uma delas sobre o rio Paraguai, ligando Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, a Carmelo Peralta, no Paraguai. Essa obra é uma das principais etapas para viabilizar o corredor rodoviário bioceânico, chamado de rota da Integração Latino-Americana (RILA), que vai ligar o Brasil aos portos chilenos no oceano Pacífico, passando pelos territórios paraguaio e argentino.
Atualmente a ligação entre os dois países neste trecho ocorre apenas por meio de balsas.
Na avaliação do secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar de Mato Grosso do Sul (Semagro), Jaime Verruck, o estado deve se tornar um grande hub – um centro para coleta, separação e distribuição de mercadorias, tanto para a exportação quanto para a importação.
“Vamos ser uma referência. O estado vai ser o centro das exportações. O estado vai se tornar um grande hub para as exportações que vão seguir pelos portos chilenos. Esse é o primeiro ponto. Muita carga vai centralizar aqui. A importação também. Existe uma grande possibilidade de Mato Grosso do Sul também ser um hub de distribuição de produtos importados para todo o país. De produtos que são oriundos da China hoje e que vão vir pela rota, chegando a Campo Grande e daqui sendo distribuídos para o Brasil”, explica.
Conforme o acordo assinado na sexta-feira entre os presidentes, as novas pontes ligando Brasil e Paraguai vão ser construídas pela binacional Usina de Itaipu. Além da ponte em Mato Grosso do Sul será construída uma nova estrutura em Foz do Iguaçu, no Paraná.
O custo previsto para as duas pontes é de US$ 270 milhões, pouco mais de R$ 1 bilhão, investidos ao longo dos próximos três anos, prazo também previsto para a conclusão das obras. A construção das pontes com recursos de Itaipu foi autorizada pela Advocacia-Geral da União (AGU). A parte paraguaia da usina financiará a construção da ponte no Mato Grosso do Sul e a brasileira entrará com recursos para a ponte em Foz do Iguaçu.
Foto: Anderson Viegas/ G1 MS