A raça Origem no município O Núcleo Linhagens Página Inicial

HISTÓRIA

 

 

A RAÇA


20.000 A.C. - data aproximada dos desenhos rupestres mostrando pintados, encontrados em antigas cavernas na França e Espanha.
Passam a ser conhecidos como turcomanos ou turkmenes e considerados cavalos extremamente velozes.

2500 A.C. - imagens chinesas mostram o pintado como montaria de imperadores.

1600 A.C. - surgem na Pérsia e são adorados como animais sagrados.

1710 D.C. - conquistadores espanhóis levam o pintado para a América. Às margens do rio Palouse, região do Oregon, os índios Nez Percé   promovem o desenvolvimento da raça.. Comanches, Apaches e Sioux fazem do APPALOOSA a sua marca até meados do sec XVIII.

1877 - o Exército Americano dizima os indígenas do noroeste e mata ou dispersa seus valentes cavalos.

1938 - início da recuperação histórica e material dos legendários e famosos cavalos dos Nez Percé com o surgimento do Appaloosa Horse Club e a oficialização da raça.

1974 - nasce o primeiro Appaloosa no Brasil.

1977 - fundação da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Appaloosa - ABCCAp.

 

ORIGEM NO MUNICÍPIO


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Em 1940, na fazenda   de Maneco Pons, no Ibirocaí (divisa de Alegrete com Uruguaiana), existiam   cavalos pintados.

O primeiro "Persa"   que participou da 17ª Exposição Agropecuária de Alegrete, em 1959, era um pintado de origem desta fazenda, adquirido pelo criador Ernesto Giordano. Entre 1948/49,  através de Augusto Pereira Telles, pintados   teriam vindo de São Borja,   adquiridos da família Vargas para o criador Paris Ferreira e Souza.Um dos animais começou a trabalhar nas manadas da Estância da Palma. O mesmo  reprodutor , levado para a Estância Angustura, na região do Inhanduy,também ali deixou uma boa cavalhada de pintados,  bem como na Estância Nhu-Guassu,    de Bolivar Ferreira e Souza.

Na metade da década de 70, Eurico Dornelles Maciel, adquiriu um reprodutor pintado, vindo do Uruguay, que deixou grande descendência na Estância São João e nas vizinhanças: Passo Novo, Tigre e na Estância Cerrito após sua venda para Eucares Rodrigues. Em 1980, Celso Quintana Leães recuperou  uma égua crioula roubada  da sua propriedade - Estância Tres Cerros - que veio a dar cria a um potrilho pintado, que por sua pelagem interessante e boa conformação, permaneceu inteiro, deixando também vários descendentes

 

 

O NÚCLEO


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O processo de consolidação da raça nos pampas gaúchos, iniciado em meados da década de 70 (com a absorção e adaptação do APPALOOSA na região, quando pintados importados foram utilizados em éguas base crioulas), deixou proles que aliaram a resistência, a docilidade e a velocidade de um com a rusticidade da outra, permitindo a criação a campo de uma raça que, além de reunir todas estas características, ainda agrega outro valor: a pelagem exótica.
O interesse dos criadores alegretenses em valorizarem suas manadas, visto o exemplo de criadores paulistas que importaram reprodutores APPALOOSA e usaram em pintados (uma vez serem também possuidores do "gen Wap" e da pelagem característica), fez com que em 1987, a ABCCAP nomeasse um técnico para a região de Alegrete, o veterinário Hilton  Pedroso.
Em 14 de março de 1988, foi fundado o Núcleo de Criadores de Cavalos APPALOOSA do Alegrete pronto para enfrentar um grande desafio: primeiro qualificar para depois expandir o plantel da raça no estado do Rio Grande do Sul.
Assinaram a primeira Ata os criadores: Celso Quintana Leães (presidente e tesoureiro), José Luiz S. Giordano (secretário), Eurico Dornelles Maciel, Eucares Rodrigues, Antoni Montes D'Oca,Hilton Ribeiro Pedroso, Mário Afonso Vaucher (relações públicas), Guilherme Flores da Cunha Franco, Tácito Sá e Silva, Adolpho Guerra Gomes e Claudio Neri Aquino.

 

 

 

 

LINHAGENS


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A principal preocupação dos criadores foi o melhoramento genético. Através do Núcleo de Alegrete foi possível a compra em condomínio do garanhão DARK CHEROKE HST, neto de JERRY IST LT, importado dos Estados Unidos.

Em 1994, outra aquisição em condomínio, do reprodutor GENUINE CLASS SW, propiciou uma geração com o sangue do seu pai CLASSIC ENDEAVOR, extraordinário exemplar da raça APPALOOSA, Campeão Nacional USA/90, Grande Campeão Brasileiro/92, invicto e Grande Campeão.

A continuidade da política de investimentos em coberturas campeãs  resultou, em 97, no nascimento de vários produtos do Tri-Campeão da Expointer, PRINCE LEE I.

Criadores de outros municípios gaúchos também contribuíram para o aprimoramento do plantel gaúcho, com destaque para os reprodutores: MR. BOY GRANDSTANDER, duas vezes Campeão em Esteio, e

NON SENSE  OF  SUNSET RR,
Grande Campeão/93.

 

link relacionado: garanhões usados

 

 

 


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