PEQUIM (Reuters) – Em 2019, a China planeja retirar tarifas de importação e exportação sobre uma série de produtos, incluindo taxas de importação sobre alimentos alternativos para ração animal, numa tentativa de garantir o suprimento de matérias-primas em meio às tensões comerciais com os Estados Unidos e incentivar as exportações.
As tarifas de importação sobre os alimentos alternativos – que incluem farelos de sementes de canola, algodão, girassol e palmeira – serão retiradas a partir de 1 de janeiro de 2019, informou o Ministério das Finanças em um comunicado em seu site oficial, nesta segunda-feira.
A guerra comercial da China com os Estados Unidos tem agitado o mercado global de soja depois que os chineses praticamente interromperam a importação de soja dos EUA em seguida à imposição de uma tarifa adicional de 25 por cento, em julho.
O consumo do país asiático seguiu sólido em novembro, superando em mais de três vezes o fluxo de exportação para este mercado realizado no mesmo mês de 2017
Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostrou que as vendas de carne suína, considerando apenas produtos in natura, chegaram a 51 mil toneladas em novembro, 11,3% a mais que as 45,8 mil toneladas embarcadas no mesmo período do ano passado.
Apesar do bom resultado no mês, no total do ano, as exportações do setor chegaram a 501,2 mil toneladas desempenho 8,7% inferior em relação às 548,7 mil toneladas embarcadas entre janeiro e novembro de 2017. As vendas no período geraram receita de US$ 1,020 bilhão, saldo 25,1% inferior em relação ao resultado alcançado entre janeiro e novembro do ano passado, com US$ 1,363 bilhão.
Saiba mais em: canalrural.uol.com.br/noticias/pecuaria/suino/demanda-chinesa-eleva-exportacao-brasileira-de-carne-suina-em-11/
O ministro reuniu-se em São Paulo com o ministro da Administração Geral da Aduana Chinesa – GACC, Ni Yuefeng
Dois memorandos de entendimento foram assinados nesta terça-feira (27) com o governo da China. Um na área de pescados para avançar, a partir do próximo ano, com o chamado prelist na liberação das plantas chinesas e brasileiras. Outro, com o objetivo de finalizar protocolo relativo à comercialização de frutas, por ambas as partes.
Blairo Maggi, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o ministro da Administração Geral da Aduana Chinesa – GACC, Ni Yuefeng, que é responsável pela autorização da entrada na China de animais, vegetais e seus produtos, assinaram os documentos em audiência realizada em São Paulo.
Saiba mais em: www.agricultura.gov.br/noticias/maggi-assina-memorandos-de-entendimento-sobre-frutas-e-pescados-com-a-china
Nos dez primeiros meses de 2018 foram exportadas 1,41 milhão de toneladas de carne bovina, o maior volume desde 2007, quando foram embarcadas 1,46 milhão de toneladas entre janeiro e outubro.
Destaca-se que os valores considerados nesta análise incluem carne in natura, industrializada, salgada, miúdos e tripas…..
Saiba mais em: blog.agridata.agr.br/china-de-coadjuvante-a-principal-destino-da-carne-bovina-brasileira/
Guerra comercial com EUA tornou o Brasil um importante fornecedor para o mercado chinês!
O principal fato econômico mundial de 2018, com certeza, é guerra comercial travada entre Estados Unidos e China. E, claro, tudo que afeta o gigante asiático respinga no Brasil, já que o país é nosso maior comprador internacional e também principal destino de nossas exportações. E este ano mostra que os primeiros reflexos do embate entre as duas potências tornou o Brasil um fornecedor ainda mais importante para a China.
Saiba mais em: www.jornaldocomercio.com/_conteudo/colunas/conexao_china/2018/11/657347-quer-vender-mais-conheca-o-gigante-asiatico.html